Podemos considerar três tipos principais de limites entre as placas: convergentes, divergentes e transformantes.
Limites convergentes
São, de modo geral, zonas de subducção, onde as placas se encontram e explodem. Uma delas mergulha por debaixo da outra (sempre a mais densa) e regressa à astenosfera. Existem três tipos de convergência:
- Convergência crosta oceânica-crosta continental
Quando isso acontece, normalmente formam-se fossas abissais.Um exemplo é a fossa Peru-Chile, onde a placa de Nazca mergulha sob a placa Sul-americana. A zona de convergência entre uma placa oceânica e uma placa continental é chamada de margem continental ativa.
- Convergência crosta oceânica-crosta oceânica
Nesses casos, formam-se arcos vulcânicos, como nas ilhas Marianas (placa do Pacífico e placa das Filipinas)
- Convergência crosta continental-crosta continental
Nestes casos é muito difícil que uma placa mergulhe sobre a outra por causa da densidade de alguns elementos. Às vezes uma placa sobrepõe-se sobre a outra, num movimento de obducção. Pode ocorrer também a colisão entre as placas e a formação de cadeias de montanhas. O exemplo mais conhecido é o choque da placa Euro-Asiática com a indiana, que deu origem à cadeia dos Himalaias.
Limites divergentes
Também chamados cristas em expansão ou margens construtivas, porque nesses limites está sendo criada nova crosta oceânica a partir de magma vindo do manto, que causa o afastamento das placas tectônicas. São exemplos de formações de limites divergentes as cordilheiras submarinas meso-oceânicas.
Fonte:http://pt.wikipedia.org
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