quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Evangelismo na China: um grande desafio.

A Igreja

O cristianismo chegou à China por intermédio de missionários procedentes do Oriente Médio em 635 d.C. O número de cristãos hoje é estimado em cerca de 70 milhões de pessoas. A vida da igreja é marcada por um paradoxo: embora seja rica, vibrante, permeada de renovação e cresça em ritmo acelerado, ao mesmo tempo é perseguida e extremamente carente de recursos e treinamento. Estima-se que 50 milhões de cristãos chineses ainda esperam por sua primeira Bíblia e, sem a posse de sua própria cópia das Escrituras, muitos são presas fáceis de heresias e falsos ensinamentos. Não falta entusiasmo aos evangelistas, mas a maioria é mal treinada e pouco equipada. Além disso, há conflitos entre os líderes cristãos. Acredita-se que atualmente a pior tentação enfrentada pela igreja chinesa seja o materialismo, particularmente dentro do contexto da explosão econômica do país.


A Perseguição

O objetivo principal do governo é manter a estabilidade e o poder. Esta é a principal motivação que está por trás do controle populacional, da reforma econômica e da política religiosa chinesa, que consiste em domínio e opressão. O Movimento Patriótico das Três Autonomias (MPTA), também conhecido como Igreja dos Três Poderes, é a igreja oficial, controlada de perto pelo Partido Comunista. As igrejas locais não registradas recebem ataques esporádicos do governo. A perseguição depende principalmente do grau de perigo que o governo enxerga em cada grupo religioso. Alguns observadores acreditam que o maior temor do governo chinês é que os religiosos e ativistas democráticos se unam aos desempregados, cujo número cresce a cada dia. Os cristãos não são os únicos a serem perseguidos. Em alguns casos, muçulmanos e budistas têm recebido o mesmo tratamento rigoroso dado aos cristãos e é comum que muitas seitas ou grupos religiosos de menor expressão sejam extintos. A perseguição ao cristianismo abrange desde multas e confisco de Bíblias até a destruição de edifícios de igrejas. Evangelistas são detidos, interrogados, aprisionados e torturados, o que resulta em morte em alguns casos. Além da perseguição governamental, as tentativas de evangelizar muçulmanos no extremo noroeste do território chinês têm enfrentado resistência e alguns ataques. Os budistas localizados na antiga região do Tibet são bastante organizados em sua oposição ao cristianismo.

No fim de 1998, Ah King, líder feminina de uma igreja no noroeste da China, havia acabado de expor a sua mensagem para a congregação quando oficiais do Departamento de Segurança Pública a levaram e a jogaram em uma cela gelada. Seu interrogador, Wu Pei Fu, tomado por uma súbita e injustificada antipatia por ela, começou a espancá-la e a chutá-la ao invés de utilizar técnicas psicológicas mais tradicionais e sutis. Ele perguntava aos gritos: "Diga-me quem são os outros líderes! Quem fornece Bíblias a vocês?" A recusa de Ah King em responder era seguida de mais golpes sobre seu corpo.

Enquanto isso, os cristãos permaneciam em oração e Wu, o interrogador, também passou por momentos difíceis. Ele interrogou Ah King por 24 horas e esse curto período de tempo reservou-lhe muitas surpresas desagradáveis. Primeiro, ele recebeu a notícia de que sua mãe havia sofrido um grave acidente de carro e estava internada no hospital. Depois, soube que seu filho estava muito doente, acometido de uma enfermidade estomacal. Finalmente, quando chegou à sua casa, discutiu seriamente com a esposa, que ameaçou abandonar-lhe.

Pela manhã, Wu descarregou toda a sua frustração em Ah King, espancando-lhe continuamente. Então enviou a seguinte mensagem à congregação: "Se vocês não pagarem 20 mil iuanes pela libertação de Ah King, eu vou enviá-la a um campo de trabalho por três anos." A quantia era muita alta (cerca de US$ 2.500) e a congregação não podia pagar, já que na região o salário anual médio era inferior à metade daquele valor. Assim mesmo eles oraram e um contato em outra cidade concordou em levantar o dinheiro. No final, Ah King foi libertada.

Ao descobrir que a mãe de seu algoz estava enferma, Ah King foi diretamente ao hospital vê-la. Ah King encontrou a mulher deitada na cama, com outro filho cuidando dela, e começou a testemunhar para os dois. Ela pregou o Evangelho e mandou chamar outros cristãos que estavam por perto. Todos se reuniram na cabeceira da cama e oraram. Poucas horas depois, mãe e filho haviam aceitado a Cristo. Os cristãos também oraram por Wu Pei Fu e por sua esposa e filho, o qual foi curado. Wu ficou surpreso com a ousadia e eficácia dos cristãos, e não colocou nenhuma objeção quando sua mãe passou a freqüentar a igreja de Ah King, a quem ele havia tratado de forma tão cruel.


O Futuro

A perseguição e as restrições religiosas têm sido ineficientes para conter a igreja chinesa, conseguindo apenas diminuir ligeiramente seu crescimento. Acredita-se que em 2050 a igreja chinesa somará mais de cem milhões de membros, podendo se tornar uma das maiores forças de evangelismo no mundo caso haja uma maior abertura. Quando as dificuldades para viajar diminuírem o suficiente ara que os chineses se aventurem livremente no exterior, a igreja chinesa poderá ser uma das maiores bases de envio de missionários de todos os tempos.



Motivos de oração:

1. A igreja chinesa está enfrentando dores crescentes. Louve a Deus pelo assombroso crescimento da igreja. Ore para que a perseguição seja atenuada, para que materiais de treinamento sejam desenvolvidos e para que as Bíblias tornem-se cada vez mais acessíveis, impedindo assim o avanço de heresias.

2. Os líderes cristãos chineses sofrem muito pelo Evangelho. Ore pelos milhares de evangelistas e pastores chineses que enfrentam noites de insônia, separação de suas famílias, reuniões secretas e risco de prisão a fim de pastorear seus rebanhos. Muitos têm treinamento insuficiente e poucos recursos, mas ainda assim viajam constantemente para compartilhar o que sabem.

3. O crescimento econômico chinês é visto como um grande desafio para a igreja. Os cristãos chineses julgam que a perseguição é uma bênção. A principal preocupação dos pastores é o efeito que o materialismo decorrente da crescente economia chinesa pode provocar nos membros da igreja.

4. Muitos pastores têm sido enviados a campos de trabalho. A comida é ruim e o trabalho é muito pesado, porém muitos têm sido capazes de pregar e formar igrejas dentro dos campos. Alguns o fazem de forma tão eficiente que têm sido confinados na solitária para evitar que preguem o Evangelho.

5. A igreja sofre com a grande falta de unidade. Muitos líderes das igrejas registradas e das não registradas têm medo e desconfiança entre si. Alguns acusam o Movimento Patriótico das Três Autonomias de traição, enquanto seus líderes acreditam que as igrejas não registradas estão em pecado por agir contra o governo. Ore para que estas divisões entre os líderes sejam eliminadas e haja reconciliação entre eles.

6. A China sofre com a falta de Bíblias. Esta é uma das maiores necessidades da igreja chinesa. Embora haja dezenas de milhões de cristãos na China, poucos possuem sua própria Bíblia. Alguns nunca viram uma. O resultado pode ser uma heresia inconsciente. Ore para que mais exemplares da Bíblia sejam entregues aos cristãos chineses.

7. A China também sofre com a falta de recursos para a evangelização. Louve a Deus pelas muitas ferramentas de evangelismo que são levadas ao país todos os anos. Materiais impressos e vídeos resultam em inúmeros novos convertidos por cópia distribuída. Ore para que a quantidade de materiais levados ao país aumente.

www.missaoavante.org.br

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Plano da salvação

Créditos: Clubinho da Bíblia

A criança evangélica e o Carnaval



Num Estado onde existe vários blocos carnavalesco, grandes escolas de samba, é praxe entre as várias escolas públicas ou particulares formar seu bloco e cair na folia. Aliás, este procedimento também ocorre nas festas juninas, nas quais muitas escolas decoram suas salas com adereços alusivos às festas. Inclusive, algumas escolas obrigam o aluno a participar de tais festas como parte do currículo escolar, sob pena de perda de pontos. O aluno deve não apenas participar dos grupos, como se caracterizar para a festa.

Ocorre que no meio das festas estão os alunos evangélicos. E aí a coisa complica, porque tais pais, não sabendo dos direitos que têm, imaginam que poderão sofrer retaliações e liberam com resignação seus pupilos. Eu pergunto: É lícito ao pai evangélico deixar suas crianças brincar Carnaval?

Analisando as origens de tal festa, primeiro pagã, depois católica, não temos dúvidas que o crente, não apenas o adulto, não deve participar de tal festa. É mundana, devassa, corrompe a alma, destrói os relacionamentos, pois baseia-se na licenciosidade. É fora de dúvida sua inspiração maligna. Chegaríamos a esta conclusão sob qualquer prisma. E não é necessário ser evangélico para não gostar dela.

E com as crianças? Bem, as crianças também são salvos. São nossos filhos a quem devemos ensinar valores e o Carnaval não se enquadra, nem de longe, no quesito. O que fazer? Saiba, irmão, que você está resguardado de qualquer ação que vá de encontro à sua liberdade e à de seus filhos pela Constituição de nosso País, tanto quanto um aluno islâmico, numa escola pública ou privada, não confessional (aliás, até elas devem se submeter, apenas duvido que seja uma situação possível), pode se recursar a recitar o Pai Nosso.

A escola tem o direito de fazer o bloco, mas não pode obrigar seu filho a participar dele, nem subtrair pontos por causa de sua ausência. A obrigação do aluno é com a sala de aula e com o aprendizado. A menos que você ache bonitinho sua fantasia?! É isso que você vai deixar de mais precioso para seu filho.

Para os evangélicos em folia, eu lamento que tão depressa vocês hajam se distanciado do objetivo da graça de Deus. Se querem sambar, que seja, mas não por serem evangélicos, mas porque na dureza do coração não percebem que tais práticas dizem respeito ao velho homem, que deve estar crucificado. Ou Cristo ou o velho homem. Sem negociatas, nem meio-termos. O mais não vem de Deus!
Esta postagem foi extraída do blog: Professor Evangelista


sábado, 14 de fevereiro de 2009

Como viver pela fé


ÍNDIA (30º) - Militantes hindus têm oferecido recompensas para aqueles que queiram destruir as casas dos cristãos ou matar líderes cristãos, relatou um grupo de direitos humanos. Incentivos, como dinheiro, comida, bebidas estrangeiras, combustível entre outras coisas, estão sendo usados para mobilizar extremistas contra minorias religiosas, as quais compõem apenas 2% da população indiana. “Oferecem-se recompensas para matar cristãos e destruir suas igrejas e propriedades”, disse um representante do Conselho Geral dos Cristãos da Índia (AICC). “Serviços diferentes têm recompensas diferentes”, ele acrescentou. O “preço” para matar um pastor, por exemplo, é U$ 250,00, disse Faiz Rahman, presidente do Boas Novas da Índia (GNI). Faiz é líder de vários orfanatos no Estado de Orissa, em que a campanha anticristã começou em meados de agosto e onde os ataques são mais violentos. Ele disse que ajudou 25 pastores a fugir de campos de refugiados, mas cerca de 250 líderes de igrejas ainda permanecem em abrigos dirigidos pelo governo. “Todos os pastores são alvos de alto valor”, Faiz informou o grupo Release International. “Temos de tirá-los dos campos de refugiados”. Cerca de 50 mil cristãos em Orissa foram desalojados, e 30 mil estão vivendo em campos de refugiados. Milhares de casas, igrejas, comércios, orfanatos e propriedades de cristãos têm sido queimadas e destruídas pelos grupos hindus, deixando-os sem moradia. Muitos cristãos escaparam apenas com a roupa do corpo e não levaram consigo nenhum pertence ou dinheiro. De acordo com o AICC, a campanha de terror contra os cristãos se espalhou para 14 Estados, com uma estimativa de 200 mortos. Além de usarem recompensas para instigar a violência, o Bajrang Dal, um conhecido grupo da organização nacionalista Vishwa Hindu Parishad, agora treina mulheres para atacar os cristãos, de acordo com o AICC. “Eles se reúnem em segredo e treinam-nas para usar espadas e bastão a fim de lutar e destruir”, disse o representante do AICC. Em uma carta enviada ao ministro-chefe na semana passada, bispos católicos de Orissa acusaram os militantes hindus de estarem por trás “de um plano calculado e planejado para acabar com o cristianismo”, no distrito de Kandhamal, Orissa, e estabelecer uma nação hindu. Os bispos reivindicaram ao ministro que a polícia nacional continue em Kandhamal após as eleições parlamentares e da câmara legislativa do Congresso.A Índia é um país oficialmente secular e é também a maior democracia do mundo. Grupos de direitos humanos têm criticado fortemente o governo indiano por permitir a violência contra as minorias religiosas, que não diminui há três meses. “Milhares de cristãos enfrentam o inverno em campos para os refugiados. Ajuda assistencial é necessária agora, e a Índia deve agir urgentemente para conter a violência, que se espalhou para outros Estados”, disse Andy Dipper, líder do Release International. “As autoridades devem defender as vidas e casas dos cristãos sob ameaça dos ultranacionalistas hindus.”

Tradução: Vanessa Portella

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Escola Bíblica com Lanche: Um projeto de Deus



"A Missão África para Cristo nasceu em janeiro de 1997 sob a liderança do pastor Lucky Erhaighewu com propósito de organizar cruzadas evangelísticas, implantar igrejas, trabalhar com crianças, adotar missionários nativos, manter intercâmbio com pastores brasileiros e promover estudos de administração eclesiásticas aos obreiros africanos.

Começou na Nigéria, um país localizado ao centro oeste do Continente Africano, com uma população de aproximadamente 130 milhões de habitantes. A língua oficial é o inglês com vários dialetos Africanos.
A maioria da população é de muçulmanos que, muitas vezes, matam pastores e missionários que eles consideram ameaças a sua religião. As dificuldades são inúmeras, mas o Senhor tem proporcionado grandes vitórias.
Hoje, a missão tem desenvolvido um trabalho abençoado na cidade de Benin, no estado de Edo onde adotamos quatro jovens e três casais de missionários, todos nigerianos trabalhando em tempo integral na obra. No momento, contamos com duas igrejas estabelecidas, com mais de 300 pessoas (diz o Pr. Lucky).
Foi implantada a Escola Bíblica para crianças, que acontece duas vezes na semana com o objetivo de alcançar suas famílias, que, na sua maioria, são compostas de feiticeiros e macumbeiros.
No início, as crianças participavam e voltavam para suas casas com fome; em pouco tempo, elas começaram a se ausentar porque a escola estava parecendo com a do governo onde elas passam seis horas sem comer nada. Na Nigéria, não existe merenda escolar, e muitas delas vão e voltam com fome.
Diz o Pr. Lucky: “Oramos a Deus e o Senhor nos orientou a fazermos a ESCOLA BÍBLICA COM LANCHE, onde as crianças estudam a palavra de Deus e depois lancham antes de retornarem para suas casas.”
O resultado tem sido surpreendente com o crescimento do número de crianças. Muitos pais que não deixavam os filhos irem à igreja vão levá-los pessoalmente, porque sabem que tem lanche depois da aula. Que benção!

O pedido das crianças:

“Pr. Lucky queremos uma oportunidade para apresentar louvores em agradecimento ao Senhor Jesus Cristo pela salvação e privilegio de estarmos aqui hoje”.
Ao ouvir este pedido feito pelas crianças em uma das nossas igrejas, no culto de ação de graças, os meus olhos se encheram de lágrimas por saber que, em sua maioria, são filhos de macumbeiros, feiticeiros e muçulmanos, agora, querem prestar agradecimentos ao Senhor dos senhores. Alegrei-me muito ao constatar que estas crianças tornaram-se canais de bênçãos, para seus pais e familiares que jamais aceitaram convite de outras pessoas para participarem de um culto. Este episódio me deixou mais convicto, de que vale a pena investir no ministério de crianças. (Pr. Lucky)
Para cada criança receber oito lanches por mês, custa R$ 20,00.
Você pode adotar mais de uma criança ou contribuir mensalmente com o valor que Deus colocar no seu coração.
Estaremos lhe enviando boletins e fotografias sobre o andamento do trabalho.
Que Deus continue te abençoando e realizando o desejo do seu coração. Salmos 37:4.


Pr. Lucky, Missionária Joelí juntamente com Miss. Moses e família após a posse.

Famílias obedecendo o ide de Jesus
Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura. (Marcos 16:15)

Após aceitar Jesus Cristo como meu salvador aos 15 anos de idade, recebi do Senhor a incumbência de levar a Sua Palavra para várias nações. Esta promessa começou a ser cumprida com a minha vinda ao Brasil, em fevereiro de 1992, para dar continuidade ao trabalho missionário que havia começando em 1989 num povoado chamado Umunede quando ainda vivia na Nigéria.
Chegando no Brasil, passei dois anos no seminário aperfeiçoando os meus conhecimentos e outros dois anos viajando por este país, aprendendo com os irmãos.
Em 1996, voltei para Nigéria, com o firme propósito de anunciar a mensagem do reino de Deus nas cidades e aldeias, juntamente com minha esposa, com quem havia casado no ano anterior.
Na chegada, minha esposa teve muitas dificuldades de adaptar-se aos nossos costumes e modo de viver que era completamente diferente do que ela conhecia, principalmente no que se refere à alimentação e idioma.
Começamos a viajar pelo interior, evangelizando e levando ajuda para alguns missionários nativos que estavam sem mantenedores.
Logo após, Deus nos possibilitou a abertura de um trabalho fixo na cidade de Benin, algum tempo depois adotamos o primeiro missionário nativo (Moses Chijiokwu) para nos auxiliar no desafio de levar a palavra do Senhor aos corações sedentos.

Delegando autoridade

No momento em que passava a direção administrativa do trabalho na Nigéria para o missionário Moses Chijiokwu, meu auxiliar ao longo destes anos, lembrava como o trabalho foi iniciado, as dificuldades, com a falta de recursos e perseguições sofridas, por estarmos invadindo o território do inimigo para libertar os cativos através da palavra. Apesar das situações adversas, persistimos em continuar a luta, pois a vitória só acontece se caminharmos pela fé, não importando a fúria do adversário, pois'o choro pode durar uma noite, mais a alegria vem pela manhã'."

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Cartas escritas por Paulo(Saulo)

Paulo escreveu várias epístolas para as comunidades que visitara, pregando e ensinando as máximas cristãs. As cartas relacionadas a seguir (conhecidas como Corpus Paulinum) são aquelas que, tradicionalmente, são atribuídas a Paulo:

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Viagens e apostolado

"Após muitos anos de atividade missionária, com três grandes viagens apostólicas descritas na Bíblia (incluindo Grécia, Macedônia e Ásia Menor nos itinerários), onde fundou diversas comunidades, foi preso em Jerusalém por volta do ano 61 d.C. sob a falsa acusação de estar infiltrando gentios no Templo de Jerusalém, o que era punido com a morte pelos judeus. Conseguindo se desvencilhar das mãos das autoridades do templo, apelou ao Imperador Romano, sendo enviado a Roma, onde, após um naufrágio e uma rápida parada na Ilha de Malta, teria sido julgado e, após cerca de dois anos encarcerado, foi libertado.

Segundo a tradição e pelo que é descrito em suas cartas, reiniciou sua atividade missionária, sendo que, muito provavelmente, visitou a Espanha e retornou à Ásia Menor, onde, em Trôade, foi denunciado por um ferreiro de nome Alexandre, sendo repentinamente preso e, mais uma vez, enviado a Roma. Lá, ficou encarcerado no Segundo Subsolo do Cárcere Mamertino.

Foi julgado e condenado à morte sob Nero que, naqueles tempos, estava perseguindo duramente os cristãos. Em face de ser cidadão romano, em vez de ser crucificado, Paulo teria sido decapitado em 67 d.C. em um lugar conhecido como Águas Salvias. Seu túmulo encontra-se na Basílica de São Paulo Extra-Muros, na "Via Ostiense", local tradicionalmente aceito como sendo de seu martírio."

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Missão de Damasco

Saulo, ferveroso defensor da tradição judaica (e por isso talvez mesmo um zelote), foi enviado a Damasco para fazer face à agitação dos seguidores do "Caminho".

Foi durante esta missão a Damasco que Saulo tomou o partido dos cristãos que perseguia anteriormente. Foi aqui que Saulo, indo no caminho de Damasco, já perto da cidade, viu um resplendor de luz no céu que o cercou, e caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, porque me persegues?". (Atos 9.1-22) Saulo muda de lado. A esta mudança de partido ele fez corresponder uma mudança de nome. Abandonou o nome Saulo e, deste momento em diante, fez-se conhecer como Paulo.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Paulo de Tarso

O apóstolo Paulo de Tarso, cujo nome original era Sha'ul ("Saulo") (Tarso, c. 3Roma, c. 66) é considerado por muitos cristãos como o mais importante discípulo de Jesus ("Yeshua") e, depois de Jesus, a figura mais importante no desenvolvimento do Cristianismo nascente.

Paulo de Tarso foi um apóstolo diferente dos demais, por ter dado maior ênfase aos irmãos gentios, pois seu chamado era destinado a eles que estavam espalhados pelo mundo (Atos 13:47). Paulo, assim comos os outros Verdadeiros Apóstolos, também teria visto Jesus Cristo (Atos 9:17, I Coríntios 15:8, dentre outros textos). Paulo era um homem culto, freqüentou uma escola em Jerusalém (a Escola de Gamaliel), tinha feito uma carreira no Templo (era Fariseu), onde foi sacerdote. Destaca-se dos outros apóstolos pela sua cultura, considerando-se que em sua maioria era de pescadores. A língua materna de Paulo era o grego. É provavel que também dominasse o aramaico.

Educado em duas culturas (grega e judaica), Paulo fez muito pela difusão do Cristianismo entre os gentios e é considerado uma das principais fontes da doutrina da Igreja. As suas Epístolas formam uma secção fundamental do Novo Testamento. Alguns afirmam que ele foi quem verdadeiramente transformou o cristianismo numa nova religião, e não mais uma seita do Judaísmo.

Foi a mais destacada figura cristã a favorecer a abolição da necessidade da circuncisão e dos estritos hábitos alimentares tradicionais judaicos. Esta opção teve a princípio a oposição de outros líderes cristãos, mas, em consequência desta revolução, a adoção do cristianismo pelos povos gentios tornou-se mais viável, ao passo que os Judeus mais conservadores, muitos deles vivendo na Europa, permaneceram fiéis à sua tradição, que não tem um móbil missionário.